O vazamento de dados é uma das atuais fraudes virtuais mais temidas no mundo, mas nem todas as pessoas têm conhecimentos suficientes para lidar com os riscos. Recentemente, cerca de 533 milhões de usuários do Facebook, oito milhões no Brasil, tiveram suas informações roubadas e disponibilizadas para download gratuito em fóruns on-line. Isso se aplica a diversos cenários. Veja!
Antecipe-se!
De acordo com a cientista de dados da Lambda3, Fabíola Pugliezi, além das informações consideradas comuns, como nomes completos, CPFs, e-mails e datas de nascimento, os vazamentos podem abranger outras referências e documentos. “A violação de informes tem alimentado um mercado lucrativo para criminosos digitais e nos deixa expostos a fraudes e golpes cada vez mais realistas. Há casos nos quais localizações, biografias, IDs de Facebook e até CNHs são compartilhadas”, pontua.
Para o CDO da Lambda3, Ahirton Lopes, as ameaças para quem tem seus dados exibidos vão de ligações indesejadas a tentativas de extorsão. Ou seja, o criminoso telefona para algum parente fingindo estar com a pessoa, exigindo resgate. “Além disso, as bases podem ser usadas para práticas de falsidade ideológica como a abertura de financiamentos e crediários, solicitações de cartões de crédito, entre outros”, alerta.
Como um alerta a organizações e pessoas, os especialistas apontam os ambientes virtuais com maior necessidade de atenção e listam algumas formas de evitar a exposição. Veja:
E-mails e SMS
É preciso ter alerta ao receber SMS com conteúdo de compras não realizadas ou e-mails com assuntos suspeitos como “promoções imperdíveis” de marcas desconhecidas. “Para o primeiro caso, o ideal é não responder e nem clicar em nenhum link. No segundo, a recomendação é deletar a mensagem sem sequer abrir”, indica Fabíola.
Aplicativos
A reutilização de senhas é rotina para muitos indivíduos. No entanto, é importante preocupar-se ao usar a mesma para diversas aplicações. “Por exemplo, se um usuário utiliza um código para o endereço eletrônico e para vários outros serviços, o risco é enorme de o infrator ter acesso a apps como os financeiros e bancos digitais com mais facilidade”, diz o CDO. Para ele, o ideal é criar diferentes combinações, preferencialmente com alternações entre letras maiúsculas, minúsculas, numerais e caracteres especiais.
Mais segurança para seus documentos
Além disso, muitos softwares e plataformas têm oferecido a autenticação de dois fatores de segurança para potencializar essa barreira. Inclusive, recentemente, a Assine Bem implementou esse formato no processo. “É uma camada ‘extra’ de proteção, uma etapa a mais no acesso à plataforma para garantir a exclusividade de login pelo dono do cadastro”, explica a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.
Dessa forma, para entrar na conta pode ser solicitado, além do login e senha, ter também em mãos o celular pessoal para verificação de um código. “Isso porque lidamos com registros e escrituras das companhias. Muitas vezes, são arquivos particulares e os clientes se preocupam muito com a preservação dos elementos e de conexão. Então, além de garantir mais confiança para o usuário, também nos assegura. Dessa forma, teremos disponível mais uma opção para deixar, cada vez mais preservado, a obtenção dos conhecimentos confidenciais da organização”, complementa a gerente.
Para Paula, essa inovação chegou em boa hora, dadas as circunstâncias de home office, e é uma forma de otimizar as atividades e a vida dos gestores e empresários. “Antes para assinar um contrato, por exemplo, era preciso o deslocamento, a interação com diversas esferas e enfrentar filas. Logo, com a digitalização todo esse processo é agilizado, pois as pessoas podem fazê-lo até mesmo por um smartphone”, finaliza.
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