Nos últimos anos, a sociedade passou por diversas modificações causadas por eventos marcantes, como a pandemia da Covid-19. Assim, a alteração na mentalidade e maior conscientização ambiental foi um marco interessante em meio a população, principalmente tendo em vista como essa já é uma questão prioritária para a Geração Z. Dessa maneira, tais práticas ganham cada vez mais espaço no mercado e, com a constante evolução tech, é comum unir esses dois mundos em um processo de inovação sustentável.
O foco em um futuro mais verde e humano
A atual transformação em alta é voltada para a diminuição das falhas ecológicas. Nesse sentido, o Brasil assumiu o compromisso de alcançar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Tais metas incluem um foco no combate à pobreza, proteção ao meio ambiente e garantia da prosperidade. “Esse cenário iniciou-se já a uns anos, com o crescimento da atual Geração. Essa galera tem os ideais bem definidos um o desejo de um futuro do planeta mais sustentável e com propósito”, explica Carlos Mencaci, CEO da Assine Bem. Conforme pesquisa da Revista Veja, 75% dos brasileiros querem priorizar marcas verdes este ano.
Tendo em vista esse contexto, valores ESG são gradativamente valorizados, obrigando as instituições a se voltarem para atitudes de governança ambiental, social e corporativa. “É essencial, então, manter tópicos alinhados com tais pontos como pauta constante, visando forçar uma ação positiva. As estratégias de cada entidade precisam estar relacionadas, também, à formação dos seus profissionais. No geral, é crucial deter talentos para realizar essa transição”, pontua o especialista.
Atuação empresarial sustentável começa internamente
Nessa realidade, algumas demandas tendem a ser solicitadas, como as green skills, inseridas no meio corporativo. O termo em inglês compreende conhecimentos e competências necessários para uma atuação responsável no sentido ambiental e social. Segundo pesquisa da ManpowerGroup, feita em 2023, apenas 34% das organizações tem requisitos bem definidos para empregos ou funções alinhados com o posicionamento ecológico. Entre as vagas abertas, as áreas com maior exigência foram: TI & Dados (43%), Operações e Logística (37%), Manufatura e Produção (37%); Administração e Escritório (34%).
“É preciso ter em mente como uma significativa parcela da população passa grande parte do seus dias no lugar de ofício. Logo, é papel desses estabelecimentos tomarem a responsabilidade de capacitar pessoas e transformar negócios. O contato direto com mecanismos de preservação ao meio ambiente é uma excelente forma de alcançar esse propósito”, observa o executivo. Levando em consideração a reciclagem, por exemplo, a taxa nacional subiu de 4% para 30% em 2024, com a meta de alcançar 50% até 2040, com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos - Planares).
Outra demanda a ser considerada nessa vertente é a inserção da tecnologia na rotina laboral. “O resultado dessa união é uma economia absurda de tempo, insumos e gastos, aumento da produtividade e diminuição do desmatamento. Estamos falando aqui da assinatura e gestão de arquivos digitalmente, sem a necessidade de impressão e corte de árvores”, comenta Mencaci. Segundo o Governo Federal, o desmatamento da Amazônia Legal Brasileira apresentou uma queda pelo 3º ano consecutivo em 2023. Todavia, esse ainda é um problema grave, pois o bioma amazônico perdeu, na mesma época, uma área equivalente a 2 vezes a cidade de São Paulo.
A rotina laboral pode ser ecológica!
Houve uma renovação geral no funcionamento do mercado nos últimos tempos. Dessa maneira, o ideal, hoje, é se adequar às inovações e modernizar ao máximo um negócio, se o objetivo é se manter à frente da concorrência. Para isso, a atualização deve ocorrer como um todo, englobando mecanismos de realização de tarefas e o aprimoramento dos envolvidos.
Visando ajudar nesse processo de adequação, o gerenciamento virtual de contratos, declarações e certificados descarta o uso de papel físico, assim como espaços para armazenamento. “De fato, ainda estamos passando por uma fase de aprendizagem sobre as condições da natureza, entendendo qual direcionamento se encaixa melhor a cada setor. Nesse momento, a inclusão de ferramentas tecnológicas tende a aparecer como um incentivador a novos propósitos e auxiliar na formação de uma cultura de preservação”, finaliza.
Assunto: Inovações tecnológicas apoiam a sustentabilidade
Fonte: Carlos Mencaci, CEO da Assine Bem