Ciberataques no Brasil assustam

Ciberataques no Brasil assustam

04/08/2023 | Rodrigo Barreto

Os ciberataques se tornaram uma preocupação crescente em todo o mundo. Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado um aumento significativo no número de incidentes desse tipo, resultando em danos financeiros, violações de dados e interrupção de serviços. Um dos tipos mais comuns de investidas no país é o phishing, quando os criminosos enviam e-mails falsos ou mensagens de texto enganosas, fazendo-se passar por instituições financeiras, empresas ou órgãos governamentais. Os usuários desavisados ​​são levados a fornecer informações pessoais, como senhas e números de cartão de crédito, permitindo o acesso de hackers a contas bancárias e realização de fraudes.

Além disso, o ransomware também virou uma ameaça séria. Nele, os sistemas das organizações são infectados com um software malicioso, bloqueando os arquivos. Em seguida, exigem um resgate para liberar os elementos. Companhias de todos os setores, desde instituições financeiras até hospitais, têm sido alvos desse problema. Outra preocupação é o vazamento de dados. Grandes corporações brasileiras sofrem com violações de segurança e isso resulta no comprometimento de informações confidenciais de clientes, como nomes, endereços, números de CPF, entre outros. Esses incidentes podem causar danos à reputação das marcas e expor os clientes.

Para combater essas ameaças, algumas medidas são tomadas para fortalecer a postura de segurança cibernética. O governo tem implementado políticas e regulamentações mais rigorosas, exigindo ações de proteção adequadas e notificação às autoridades sobre os acontecimentos. Além disso, são promovidas campanhas de conscientização para educar a população sobre os riscos e as práticas de segurança digital. “Além disso, os gestores devem contar com soluções de fácil utilização e aplicar treinamentos para seus times estarem preparados para esse cenário”, comenta o CEO da Assine Bem, Carlos Henrique Mencaci.

No entanto, apesar dos esforços, a batalha continua desafiadora. A rápida evolução das táticas e técnicas dos mal intencionados exige uma constante atualização das defesas. É fundamental investir em soluções confiáveis, como firewalls, antivírus e criptografia, além de adotarem práticas sólidas, como a utilização de senhas fortes e a atualização regular de sistemas e aplicativos. A colaboração entre todos é essencial.

Os números crescem a cada dia

 

Com o avanço da tecnologia e a popularização da Internet, os criminosos descobriram novas maneiras de cometer delitos e perceberam o valor dos dados pessoais. Atualmente, o país enfrenta uma verdadeira epidemia de crimes eletrônicos, afetando os cidadãos e as instituições. Os tipos mais comuns de ataques são:

 

Phishing e golpes financeiros: são utilizados e-mails falsos e sites fraudulentos para obter informações pessoais, como senhas e dados bancários, com o objetivo de roubar dinheiro das vítimas.

 

Ransomware: esse software malicioso criptografa os arquivos, bancos de dados e servidores da vítima, exigindo um pagamento de resgate para liberá-los.

 

Ataques de negação de serviço (DDoS): os bandidos sobrecarregam um serviço ou página com um grande volume de tráfego, tornando-o inacessível.

 

Vazamento de dados: materiais de companhias e indivíduos são obtidas de forma ilegal e posteriormente divulgadas.

 

Extorsão sexual on-line: aproveita-se da vulnerabilidade das pessoas para obter imagens ou vídeos íntimos, usando-os para extorquir dinheiro ou praticar outras formas de violência.

Os delitos têm consequências significativas tanto para as vítimas quanto para a sociedade como um todo. Além dos prejuízos financeiros, eles comprometem a privacidade dos sujeitos, minam a confiança nas transações virtuais e abalam a estabilidade econômica. De acordo com o CISO da RPE, Wladimir Rodrigues, as autoridades estão conscientes da gravidade da situação e tomando medidas. Entre as ações adotadas, destacam-se:

 

Investimento em tecnologia: aprimoramento dos sistemas e capacitação de profissionais para atuarem na área.

 

Atualização da legislação: revisão das leis para punição mais eficaz.

 

Criação de unidades especializadas: estabelecimento de delegacias e grupos de investigação especializados no tema.

 

Conscientização e educação: realização de campanhas para alertar a população.

 

Nesse sentido, a adoção de ferramentas simples e eficientes é essencial. Um exemplo é a assinatura digital. Ela possui validade jurídica, criptografia de ponta e respeita a Lei Geral de Proteção a Dados Pessoais - LGPD. Os envolvidos podem acessar os arquivos quando precisarem e de onde estiverem. No entanto, para isso, é necessária uma comprovação identitária, como autenticação ou envio de uma selfie em tempo real.

Além disso, proporciona comodidade, pois os documentos são enviados via WhatsApp, SMS ou e-mail e, consequentemente, os firmam-se acordos em questão de minutos por meio do computador, celular ou tablet. Dessa forma, evita-se o deslocamento e encaixe na agenda para um encontro com esse fim. Pela não utilização de papel, materiais de escritório e combustíveis com traslados, essa solução é sustentável, rápida e segura, extinguindo o risco de perda, roubo ou danificação de um elemento valioso. Logo, trata-se de uma alternativa propícia para economia de tempo e dinheiro.

Falta mão-de-obra para o setor de cibersegurança

 

De acordo com um estudo global divulgado pelo (ISC)², a escassez de profissionais qualificados no setor aumentou 26,2% em 2022, em comparação com o ano anterior. Logo, se em 2021 havia uma lacuna de 2,72 milhões de colaboradores, esse número subiu para 3,4 milhões. Segundo a pesquisa, 70% dos entrevistados não possuem equipe suficiente. A escassez de especialistas é crítica, pois coloca as operações em risco.

Segundo o CEO da VIVA Security, Fabrizio Alves, dois fatores contribuem para esse cenário. Um deles é a aceleração da transformação digital devido à pandemia de Covid-19. O outro ponto está relacionado à necessidade de proteger o ecossistema virtual, conforme surgem novas regulamentações e requisitos de conformidade. Independentemente do tamanho, um empreendimento desprotegido pode enfrentar diversas consequências, além de comprometer suas finanças e reputação. Para Mencaci, esse cuidado faz a diferença. “O mercado está cada vez mais acirrado e os consumidores estão se atualizando e obtendo conhecimento a respeito do assunto. Na hora de escolher por uma marca, com certeza esse aspecto é levado em consideração”, explica.



Portanto, fique sempre antenado nos temas em alta e não dê brecha para a concorrência. Ofereça uma boa vivência para seus clientes, colaboradores e parceiros e, assim, estará muito mais perto do sucesso. Se deseja conhecer mais sobre a Assine Bem, obtenha seu teste grátis. Nós disponibilizamos dez documentos mensais, durante 60 dias, para você experimentar nossa plataforma. Esperamos por você!