Em um mundo cada vez mais digital, os ataques cibernéticos se tornaram sofisticados e eficazes. Com o uso da Inteligência Artificial (IA), os criminosos alcançam um número maior de vítimas e causam prejuízos significativos. Para quem lida com gestão de documentos, a segurança da informação deve ser prioridade.
O cenário atual dos ataques cibernéticos
De acordo com o relatório The Global Cybersecurity Outlook 2025, do Fórum Econômico Mundial, a cada minuto, acontece um ataque hacker pelo mundo. Um exemplo comum é o envio de e-mails maliciosos com links para roubar dados sensíveis. Esse tipo de ocorrência tem se mostrado extremamente eficaz, especialmente contra empresas sem uma estratégia robusta de cibersegurança.
No Brasil, a situação é preocupante. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), 30% das indústrias já sofreram algum tipo de investida nesse sentido. Além disso, 52,4% das companhias de manufatura não tratam o assunto como deveriam e 64% investem apenas 1% do faturamento na área. Esses números destacam a necessidade de uma mudança urgente na forma como as organizações tratam o tema.
Para o CEO da Assine Bem, Carlos Henrique Mencaci, a abordagem proativa é fundamental. “A segurança dos arquivos não pode ser negligenciada. Em um mundo com golpes cada vez mais complexos, as corporações precisam garantir a integridade e a confidencialidade de suas informações”.
Muitos gestores subestimam os riscos por falta de conhecimento. “Para eles, um antivírus básico é suficiente, mas a proteção vai além disso. É essencial ter firewalls, políticas de segurança, backups regulares, ferramentas confiáveis e uma estratégia personalizada”, afirma a cientista da computação, Michele Nogueira.
Mencaci acrescenta: “diversas empresas ainda veem a cibersegurança como um custo, mas é, na verdade, um investimento. A proteção de dados é essencial para evitar prejuízos financeiros e danos irreparáveis à reputação”.
Automação e riscos cibernéticos: um alerta para empresas digitalizadas
A automação é uma tendência crescente no Brasil, com 78% das empresas seguindo esse caminho, conforme a pesquisa OTRS Spotlight: IT Service Management. No entanto, isso também aumenta a superfície de ataque. “Sistemas críticos, como os de energia, saúde e transporte, são alvos frequentes”, alerta Michele.
O CEO da Assine Bem reforça a importância de equilibrar inovação e proteção. “Essa revolução traz eficiência, mas também possibilita novos riscos. Por isso, é crucial adotar soluções seguras desde o início, como plataformas de gestão de documentos digitais com cibersegurança embutida”.
Algumas práticas recomendadas:
Invista em uma estratégia de segurança personalizada: conheça os ativos do seu negócio e identifique os pontos de risco.
Realize avaliações periódicas: assim como exames médicos de rotina, avaliações regulares de segurança ajudam a identificar vulnerabilidades e corrigi-las.
Mantenha-se atualizado: com o uso de IA por criminosos, novas ameaças surgem constantemente. A atualização frequente de sistemas e estratégias é essencial.
Eduque sua equipe: muitos problemas começam com falhas humanas. Treinamentos regulares podem reduzir significativamente esses índices. O executivo destaca a importância da educação: “a conscientização dos colaboradores é imprescindível. Uma equipe bem treinada é a primeira linha de defesa”.
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