Nos últimos anos, um dos maiores assuntos em alta no mercado foi relativo às inovações no universo digital. A evolução das máquinas ocorreu de forma expressiva com a pandemia e o isolamento social, forçando as pessoas a interagirem, cada vez mais, via plataformas on-line. Com o fim da crise sanitária, essa tendência continuou crescendo e, hoje, a Inteligência Artificial, por exemplo, está inserida em diversos processos do cotidiano. Assim, não se render a essa realidade torna-se inconcebível, obrigando a sociedade a se inteirar de um conhecimento do assunto para não se tornar obsoleta.
Maturidade tecnológica é uma necessidade atual
Episódios de ataques cibernéticos viraram algo comum, indo desde um link por e-mail ou app de mensagem até roubo de dados e derrubada de sistemas estratégicos. De acordo com um levantamento da Cybersecurity Ventures, o mundo deve perder, por ano, até 2025, em torno de US$ 10,5 trilhões com esse tipo de problema. Fica claro, então, a necessidade de se investir em defesa e despertar para a importância da maturidade tecnológica nas instituições. “Muitos podem não saber, mas esse conceito de fato existe e serve para medir e acompanhar os feitos de uma entidade em relação a esse cenário moderno”, explica Carlos Mencaci, CEO da Digital Helper + Assine Bem.
Pensando nisso, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação criou, no final de 2023, um sistema para calcular essa análise, baseado na Metodologia TRL (Technology Readiness Level). Para projetos de ciência e tecnologia no âmbito governamental ou de espaços de pesquisa vinculadas, esse é um método obrigatório, reafirmando a relevância de se inteirar das ferramentas e torná-las, gradativamente, mais acessíveis. “Um dos principais impasses no Brasil é a disparidade entre diferentes regiões. Enquanto grandes centros desfrutam de uma infraestrutura avançada e acesso à Internet de alta velocidade, áreas rurais e periféricas frequentemente enfrentam limitações de conectividade”, comenta o executivo.
A inserção da tecnologia na rotina da população
Evoluir nesse contexto envolve a adoção de modelos disruptivos, buscando uma compreensão simplificada e quase automática, detectando, ainda, possíveis correções. “Os primeiros passos podem incluir a alteração de procedimentos e atitudes em circunstâncias rotineiras. A educação desempenha um papel crucial, com o investimento em programas de promoção de habilidades nesse meio desde cedo, preparando a próxima geração de líderes”, pontua Mencaci.
“A formação de especialistas capacitados em campos como a ciência da computação, engenharia de software e IA também se mostra crucial para impulsionar a competitividade do país”, complementa. Segundo pesquisa de 2023 do Google, a projeção para o Brasil é de um déficit de 530 mil profissionais de TI até o próximo ano. O relatório aponta uma média anual de 53 mil formados entre 2021 e 2025, mas a demanda por novos talentos nesse período será de 800 mil, segundo a associação das empresas de tecnologia, a Brasscom.
No geral, embora a nação tenha demonstrado avanços notáveis nesse quesito, ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar um nível comparável aos territórios mais desenvolvidos. “Superar essas dificuldades exigirá um esforço contínuo e coordenado para aproveitar plenamente o potencial transformador da automação. Isso pode se iniciar de forma gradativa, com a inserção de pequenos passos inovadores dentro das organizações. A gestão digital de documentos se enquadra nesse tópico, criando um costume com mecanismos da esfera”, indica o especialista.
As oportunidades do gerenciamento digital
Dentre as diversas oportunidades disponibilizadas pela informática, a gestão inteligente de declarações, certificados e contratos chama a atenção dos negócios. “A razão disso vem do fato de promover a sustentabilidade, dando força ao ESG; gerar uma economia gigante de tempo, insumos e gastos; além de uma flexibilidade jamais vista antes. Estamos falando aqui de finalizar demandas burocráticas com apenas alguns cliques, sem altos custos ou encontros desnecessários”, esclarece. Esse tipo de iniciativa se mostra, então, uma ótima chance de criar uma familiaridade com técnicas modernas, enquanto auxiliam as atividades e promovem maior rendimento de tarefas.
Fonte: Carlos Mencaci, CEO da Digital Helper + Assine Bem
Serviço: Analfabetismo digital é cada vez mais inconcebível no mercado
