No cenário atual, empresas com práticas sustentáveis e responsáveis se destacam como agentes de mudança, demonstrando compromisso com o futuro do planeta e da sociedade. Essa postura vai além da questão social, abrindo portas para o sucesso financeiro a longo prazo.
A população vê relevância no assunto
De acordo com pesquisa da Getty Images, 60% dos brasileiros temem o futuro diante das mudanças climáticas. Termos como "marketing verde" e "eco-friendly" ganham força, exigindo dos empreendimentos um posicionamento autêntico e a implementação de ações ambientais reais, guiando os consumidores em sua jornada pela sustentabilidade.
Segundo o levantamento, 70% dos entrevistados expressaram profunda preocupação com o agravamento do aquecimento global. “Nos dias de hoje, a população busca por serviços e produtos alinhados com seus propósitos. Por isso, quem não se adaptar a essa nova realidade, será ultrapassado pela concorrência”, comenta o CEO da Assine Bem, Carlos Henrique Mencaci.
O crescente interesse em energia limpa se reflete nas tendências de pesquisa da Getty Images, com termos como "energia solar", "painel solar", "energia verde" e "energia renovável" em alta. No entanto, segundo Simões, essa busca por alternativas sustentáveis ainda é pouco representada pelas marcas brasileiras.
Os consumidores preferem empresas adeptas de embalagens sustentáveis, práticas de produção limpas e auxiliadoras nessa luta. As declarações de conscientização ambiental se tornam ineficazes sem uma narrativa visual concreta e atitudes práticas. “Nesse sentido, a assinatura digital é uma grande aliada. Afinal, ela evita o uso de papéis, materiais de escritório, combustíveis para deslocamento, entre outros aspectos envolvidos em negociações de alta relevância”, explica Mencaci.
O ESG não é mais um diferencial
Conforme estudo da Accenture, para 71% das pessoas, em cinco anos, a sustentabilidade resultará em valorização da marca, 57% confiavam no crescimento da receita, 52% enxergavam maior impacto na mitigação de risco e 51% esperavam redução de custo de operação. Esse movimento é apoiado pelas novas gerações, cada vez mais exigentes quanto a essas medidas.
Visando ajudar nesse tema, o trainer da Interhunter Academy, Pedro Coube, lista alguns motivos para se comprometer com o ESG (Ambiental, Social e Governança):
- Além do lucro: avaliando companhias por uma visão mais ampla:
Tradicionalmente, o sucesso era medido apenas pelo desempenho financeiro. No entanto, a ascensão desse conceito redefine essa visão, introduzindo novos parâmetros para avaliar o valor de uma organização.
- Gerenciando riscos e gerando valor:
O ESG vai além de ações filantrópicas ou medidas superficiais de sustentabilidade. Trata-se de uma estratégia integrada para identificar, gerenciar e mitigar os riscos relacionados a questões ambientais, sociais e de governança.
- ESG como um compromisso holístico:
A sigla considera o impacto do empreendimento em toda a sua cadeia de valor, desde seus fornecedores até os clientes e engloba questões como direitos humanos, ética, diversidade e inclusão.
- Investimento em projetos para um futuro melhor:
Investidores cada vez mais criteriosos buscam locais comprometidos com essa causa.
- Sustentabilidade é uma exigência imprescindível:
Ser sustentável não é mais uma opção, mas uma necessidade para prosperar no mercado atual.
- Propósito ganhou posições na lista de prioridades:
O lucro não deve ser o único objetivo dos líderes. É fundamental contar com um propósito claro e significativo para o bem-estar da sociedade e do planeta.
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