Tecnologia, inovação e segurança: por dentro da LGPD

Tecnologia, inovação e segurança: por dentro da LGPD

21/03/2024 | Carolina Amaral

Com o fim da pandemia da Covid-119 e o grande avanço tech, alguns aspectos do cotidiano da população se transformaram e o movimento ESG teve uma ampliação significativa. Dessa forma, preocupações associadas com a práticas sustentáveis, sociais e de governança se tornaram foco das empresas. Nesse sentido, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) atua visando se adequar a essa realidade e gerar um alinhamento assertivo com tecnologias diferenciadas.

 

Compreendendo a norma

A legislação, promulgada em 18 de agosto de 2018, dispõe sobre o tratamento de dados, por pessoa natural ou jurídica de direito público ou privado. O objetivo é proteger os direitos fundamentais de liberdade, privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade de cada um, mas também é uma resposta à crescente preocupação com o tema. Segundo um estudo da Gartner, 75% dos cidadãos globais devem ter seus elementos defendidos por regulamentações de privacidade este ano. 

A pauta segue presente em reuniões corporativas já há algum tempo, com o intuito de garantir  a transparência e o fortalecimento das diretrizes. Todavia, entre janeiro e setembro de 2023, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) recebeu 264 comunicados de erros de segurança e 563 denúncias sobre violações à imposição. As sanções incluem multa de até R$ 50 milhões por infração e suspensão parcial do funcionamento do banco de informações, dentre outras medidas.  

Conforme o relatório da Gartner, 40% das organizações já tiveram problemas de vazamento com Inteligência Artificial. Essas situações chamam a atenção para a necessidade de um investimento maior no cuidado com o processamento e transparência com os usuários, incluindo conhecimento do processo, monitoramento e acesso. “Nesse contexto, estar ciente das falhas mais comuns é a chave para ter sucesso na jornada. Uma atitude popular é  conceder uma política generalista, sem um mapeamento adequado. Todavia, estudando melhor a determinação legal, é imprescindível detalhar passo a passo de cada ação, sua finalidade, base, compartilhamento e as medidas usadas”, explica Carlos Mencaci, CEO da Assine Bem.

 

O processo de implementação deve ser facilitado

Tendo em vista as circunstâncias de inserção da modernidade no meio laboral, é interessante uma atuação voltada para a implementação interna. Esse é, inclusive, um dos equívocos recorrentes dos empreendedores: não busca por um envolvimento geral. Isso porque, é essencial um engajamento mútuo de todas as partes com a finalidade de mudar a cultura, por meio de treinamentos e convivência com o novo. 

“Além das abordagens efetivas, há responsabilidade de garantir a realização de práticas consoantes aos valores institucionais no viés informático. Para isso, inserir na rotina empresarial ferramentas de auxílio, unidas aos propósitos, propiciam um contato saudável e educativo”, comenta o executivo. Logo, a assinatura digital é uma excelente opção para o negócio e, com a Assine Bem, é 100% adepta a LGPD.

No geral, contar com uma colaboração como essa facilita a demanda de diferentes jeitos. Levando em consideração a geração de contratos, não é recomendada a inserção de cláusulas abrangentes demais, sem pensar na especificidade de cada um e seus respectivos detalhamentos . Contudo, é um desgaste o retrabalho de formular modelos distintos para cada negócio fechado. Pensando nisso, a companhia conta com a alternativa de templates pré prontos, onde é possível realizar pequenas modificações entre um e outro sem a precisão de refazer a proposta do zero.

Como um todo, não exigir uma adequação à diretriz vinda dos principais parceiros e fornecedores é como uma reação em cadeia, pois aumenta os riscos de responsabilização. É fácil fugir desse impasse: fazendo uma escolha minuciosa de cada envolvido. “Apesar dos desafios trazidos para as entidades com a aplicação da regra, a conformidade é inegociável para estabelecer situações de seguridade. Somente desse jeito, é viável afirmar uma defesa para colaboradores, clientes, entre outros”, finaliza o especialista.

Fonte: Carlos Mencaci, CEO da Assine Bem

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