Em um contexto global de mudanças climáticas cada vez mais intensas, é obrigatório exigir das empresas uma preocupação com as questões ambientais. Para dar o start, o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) destaca a necessidade de se investir em soluções inovadoras. Porém, por onde começar?
Ao contrário da crença popular, agir em favor do biossistema não é caro, tampouco complexo. Existem alternativas acessíveis e capazes de fazer a diferença, como é o caso da adoção de um modelo de assinatura digital.
Custo da mudança
De acordo com um estudo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), no primeiro semestre de 2023, o setor industrial brasileiro foi responsável por 27% do investimento em energia renovável no país. O valor ultrapassa a casa dos R$ 9,1 bilhões.
Quando extrapola-se para o panorama global, novas fronteiras. Segundo a pesquisa divulgada pela Bloomberg, o capital apostado em fontes sustentáveis bateu recorde no último período – atingindo 358 bilhões de dólares, um crescimento de 22% em relação a 2022.
Para fazer parte da mudança, o ticket de entrada, à primeira vista, parece pesar no bolso. Conforme uma média do mercado, o preço de implementação de sistemas de energia solar, eólica e de biomassa custa, respectivamente, cinco, dez e 11 milhões de reais, aproximadamente. Contudo, para o CEO da Assine Bem, Carlos Henrique Mencaci, a porta da frente não precisa ser tão pesada. “A assinatura digital é um caminho alternativo e de baixo investimento, um start ideal para a sustentabilidade”, pondera.
Assinatura digital e a sustentabilidade
Além de eliminar burocracias, o produto promete reduzir o uso de papel e tinta – dois grandes emissores de carbono. Assim, pequenas mudanças, como a adoção dessa metodologia de rubrica, podem reduzir significativamente a pegada ecológica das corporações.
Um estudo da QualiSoft demonstra, em gráfico, como uma instituição responsável por produzir 3.200 documentos por ano, contribui para o desmatamento de 3,2 árvores, além de consumir 800 Kwh de energia e 8 mil litros de água – emitindo cerca de 8.590 Kg de CO2 na atmosfera. “Transitar para os envelopes digitais pode reduzir a zero a degradação e auxiliar o planeta”, defende Mencaci.
Outros benefícios
Além de benéfica ao ecossistema, a plataforma da Assine Bem ajuda na melhoria da eficiência, na economia de tempo e de recursos. O armazenamento em nuvem torna a localização de documentos fácil e rápida, eliminando a necessidade de revirar fundos de gavetas e, claro, descartando o transporte físico.
O CEO da empresa fala de um impacto individual e localizado, porém com o poder de gerar benefícios plurais. “A plataforma transforma práticas cotidianas. Assim, em pequenas substituições, ganha-se em tempo, dinheiro, foco e, claro, sustentabilidade”, complementa. A tônica da tecnologia é simplificar o desimportante, dando espaço para potencializar o essencial.
A defesa do biossistema não deve ser vista como um custo, porém como um investimento em curto, médio e longo prazo. Sem um planeta saudável para a plena habitação, lucros e prejuízos significarão simples linhas ascendentes e decrescentes em um gráfico. Por isso, lutar nunca é demais – salve o meio ambiente.
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