A proteção de dados tornou-se uma necessidade urgente para as empresas diante do avanço tecnológico e da complexidade das ameaças cibernéticas. Com a digitalização e a coleta massiva de informações, as organizações estão cada vez mais expostas a riscos de vazamentos, violações de privacidade e ataques virtuais. Nesse contexto, a proteção de dados se torna essencial para garantir a confiança dos clientes e colaboradores, preservar a reputação da empresa e evitar possíveis sanções legais. Por isso, implementar medidas de segurança torna-se uma prioridade para evitar prejuízos financeiros e outros danos. Então veja, nesta matéria, quais atitudes tomar para ser uma companhia mais segura.
A segurança dos dados deve ser mais priorizada no Brasil
Segundo uma análise da entidade especializada em privacidade Surf Shark, o Brasil ficou em 12º lugar entre os países com mais episódios de vazamento de dados no primeiro trimestre de 2022. No início do ano passado, informações de 286 mil brasileiros ficaram expostas por meio do registro dessas noções na Internet. Os vazamentos revelaram endereços de e-mail, senhas, números telefônicos, documentos e outros elementos sensíveis. Ainda, conforme descreve uma matéria no Canaltech, só no território nacional esse tipo de ocorrência gera um prejuízo médio de R$ 5,8 milhões por ano.
Além do prejuízo financeiro essa falha nas empresas pode causar outros problemas
Perda da reputação: um vazamento de dados pode abalar severamente a reputação da instituição. A perda de confiança dos clientes e parceiros de negócios tende a gerar uma diminuição nas vendas, cancelamento de acordos já existentes e dificuldades em conquistar novos. “De fato, esse é recurso, quando manuseado com cuidado e seguridade consegue elevar o crescimento do nome entre o público. Porém, por um deslize, as captações sobre o seu domínio tendem a arriscar muita coisa”, complementa o executivo.
Sanções legais e multas: dependendo do tipo de noção extraviada e das regulamentações vigentes, a companhia pode enfrentar sanções legais e multas substanciais. Hoje, no Brasil, já existe a presença e aplicação da LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a qual estabelece penalidades significativas para esse tipo de violação. “Essa lei já não é mais novidade entre os empresários. Ela deixou há um tempo de ser apenas uma prevenção, onde é obrigação das organizações estarem cada vez mais adequadas às definições da norma”, complementa Carlos Henrique Mencaci, CEO da Assine Bem.
Redução de vantagem competitiva: quando a exposição indevida contém elementos confidenciais ou estratégicos, a corporação pode acabar com a sua vantagem competitiva. “Os concorrentes não agiram de forma honesta, com essas noções em mão, eles podem explorar essas métricas para ganhar uma posição no mercado ou comprometer a nível de sua marca”, acrescenta o empresário.
Impacto operacional: um acontecimento grave como esse pode interromper as operações normais da entidade. Isso porque o momento exige esforços para conter o incidente, investigar a causa e realizar a recuperação. Portanto, resulta em inatividade do negócio, perda de produtividade e custos adicionais de restauração.
Previna essas intercorrências em sua organizações
Esse tipo de infração pode acontecer de inúmeras maneiras, como a invasão de hackers por phishing, malware, colaboradores desligados, falha de segurança, às vezes, até impossíveis de serem previstas. No entanto, a prevenção é sempre uma opção. Por isso, Rogério Athayde, CTO da keeggo, compartilhou três dicas importantes para ajudar a precaver esse tipo de problema. Confira:
1 - Autenticação em dois fatores:
A fim de incentivar seus clientes na construção de senhas mais fortes, é essencial as instituições oferecerem a opção de ativar a autenticação de dois fatores. O recurso oferece uma camada extra de proteção contra hackers, pois solicita ao usuário uma segunda informação segura, além do login e senha, antes de liberar o acesso de fato.
Dentro dessa perspectiva, Mencaci pontua a favor do uso da assinatura digital para os processos dentro de um empreendimento. “Os documentos são onde as pessoas mais dispõe noções particulares, como RG, CPF, nome completo, endereço, entre outros quesitos. Proteger isso, durante uma negociação, faz toda a diferença na confiabilidade com investidor ou funcionário. Afinal, para acessar a plataforma, onde ficam esses arquivos, o indivíduo passa pela autenticação de dois fatores e demais camadas de segurança”, conta o CEO.
2 - Política e conscientização para criar senhas seguras
Já é comum, ao criar um cadastro on-line, o usuário receba dicas de como criar uma senha forte, combinando caracteres e alternando palavras. Esse é um passo fundamental na criação de acessos seguros, o qual não pode ficar de lado. É primordial as organizações implementarem e incentivarem uma política e conscientização voltada para esse cuidado, com alertas e orientações constantes de proteção.
De acordo com levantamento da entidade de cibersegurança NordPass, o código mais usado por brasileiros é “123456”, seguido de “brasil”. Tal desatenção a respeito da segurança de suas senhas torna os usuários alvos desses ciberataques. “Por isso, sempre siga os alertas dos sites, responsáveis por identificá-las como fracas, médias e fortes. Evite colocar também o seu próprio nome e data de aniversário, busque também opções de chaves mais aleatórias”, alerta o representante da Assine Bem.
3 - Gestão de identidade e controle de acesso
Com o avanço da tecnologia, medidas inovadoras de segurança têm surgido e possibilitado a proteção dos usuários e das corporações, de acordo com seu cadastro, ou nível, dentro da plataforma. É essencial usar e abusar de medidas auxiliares na gestão da identidade e controle desses perfis ao conceder acesso. Também levando em conta seu cargo e nível hierárquico em uma organização. “Existem no mercado muitas soluções voltadas para aumentar a segurança cibernética e prevenir ataques. É extremamente relevante os gestores e os tomadores de decisão busquem medidas efetivas de defesa, pois um simples descuido pode acarretar prejuízos sérios e até mesmo danos irreparáveis”, destaca Athayde.
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