Nos últimos anos, a sociedade passou por uma transformação digital. Esse movimento já acontecia lentamente e foi acelerado fortemente por conta da pandemia. Nesse período, diversas inovações despontaram, outras se consolidaram e as pessoas viram os pontos positivos em aderi-las. No entanto, assim como em todos os âmbitos da vida, os mal intencionados já se apropriam do ambiente para levar vantagem.
Os investimentos em segurança digital
Os ataques cibernéticos avançaram bastante e, hoje, estão entre os maiores perigos à segurança e à integridade. De acordo com pesquisa da Verizon, em 2021, os ransomwares de dupla extorsão cresceram 13%. Nas empresas, o alvo é a busca de dados sigilosos, por vezes, em razão de sistemas infectados ou do vazamento de credenciais de colaboradores.
Diante desse cenário, fica cada vez mais fácil para hackers conseguirem acesso a tudo. Considerando as informações publicadas na web tão simples quanto idade ou cor favorita ou importantes como número de cartão de crédito, endereço ou CPF, é preciso criar uma barreira contra essas investidas.
Hoje, o tema é praticamente uma parte básica do campo de TI, com empresas procurando por soluções para combater essas ameaças e não apenas ajudar a população como um todo, mas também a sua própria jornada corporativa. Dessa forma, as marcas necessitam de cargos relacionados à segurança, como analistas, engenheiros, administradores e diretores, cada um com suas responsabilidades essenciais.
Além do prejuízo com o tempo parado para a recuperação das plataformas, pode haver também um pedido de pagamento por parte dos criminosos para a devolução do controle e a não divulgação dos elementos confiscados. Essas situações aconteceram recentemente com lojas famosas, como Americanas, Submarino, Renner, CVC e até o Ministério da Saúde.
De acordo com o relatório Global Digital Trust Insights, de 2022, da PwC, os investimentos na área de prevenção ao cibercrime tendem a subir, pois 69% dos entrevistados elevarão seus gastos nesse aspecto. Em paralelo, conforme estimativa da Gartner, o valor total alcançará a marca de 172 bilhões de dólares em 2022. “Na maioria das vezes, práticas simples nos processos do cotidiano já mudam totalmente o cenário. Tomar cuidado nas atividades rotineiras já é um grande passo”, ressalta o CEO da Assine Bem, Carlos Henrique Mencaci.
Um exemplo disso é a assinatura digital. Essa solução concilia praticidade, agilidade, conforto, sustentabilidade e segurança. Assim, acordos são firmados em poucos cliques no computador, celular ou tablet. Afinal, os documentos são enviados via WhatsApp, SMS ou e-mail em menos de um segundo. Sendo assim, não é necessário o deslocamento e a combinação de horários nas agendas dos executivos.
Para a proteção do cliente, esse método possui validade jurídica e criptografia de ponta. Além disso, está de acordo com a Lei Geral de Proteção a Dados Pessoais - LGPD e integração por API com todos os tipos de sistema, totalmente Restful. “Atualmente, ter esse cuidado é fundamental. Proteger a empresa e os usuários é extremamente importante, pois são valiosos para o andamento do negócio e elaboração de estratégias”, explica Mencaci.
De acordo com a pesquisa Cybersecurity Workforce Study 2022, feita pela (ISC)², a escassez de especialistas para resguardar as corporações subiu 26% em 2022, com uma defasagem de 2,7 milhões de trabalhadores no mundo e mais de 400 mil no território brasileiro. A primeira impressão desses números é preocupante, mas a lacuna está muito mais relacionada aos efeitos do mercado.
Hoje, a transformação digital está na vida de todos os indivíduos e organizações. Ou seja, com as novas formas de ataques cibernéticos surgindo em grande escala, naturalmente expandirá a demanda por profissionais capacitados e preparados para lidar com as técnicas impostas pelos criminosos.
Ademais, a sofisticação nessa prática maliciosa exige os times de defesa atentos. Só assim é possível reduzir danos e continuar conquistando o mercado. Sem esses protetores e a maior valorização da cibersegurança, os vazamentos de dados terão efeitos muito mais devastadores dos atuais.
As principais brechas para ciberataques
De acordo com o relatório “Kaspersky IT Security Economics”, os vazamentos de dados de sistemas internos causados são a maior preocupação das empresas brasileiras. O aumento dos cuidados na proteção de informações pessoais também abre o olho dos líderes em relação às políticas de transparência dos seus fornecedores.
Conforme o levantamento, a perda ou exposição de elementos corporativos ou de usuários devido uma violação ocasiona em grande “dor de cabeça” para as companhias. No Brasil, 50% dos entrevistados apontaram essa questão como o aspecto mais desafiador. Entre outras preocupações mais frequentes, estão o custo da segurança de ambientes cada vez mais complexos e o planejamento inadequado.
Segundo a pesquisa, 85% das instituições latinas já contam com políticas de transparência e 91,9% confirmaram também a disponibilidade para investir recursos em um desenvolvimento futuro. "No Brasil, temos um facilitador: a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD. Ela exige esse cuidado com as informações coletadas, armazenadas e processadas. No entanto, o impacto na reputação das marcas foi o real motivador dessa tendência”, avalia o gerente-executivo da Kaspersky, Roberto Rebouças.
Para o especialista, é fundamental não corresponder às tentativas dos criminosos. “Os executivos querem uma solução rápida e estão dispostos a pagar o resgate. Infelizmente, essa é a decisão errada, pois motiva ainda mais os ataques. O recomendado é revisar e aprimorar a estratégia de segurança. Essas situações não são complexas. Na verdade, elas começam com um e-mail falso, um anexo malicioso ou uma senha fraca. No entanto, os grupos de ransomware usam disso para forçar as organizações a aceitar a extorsão”.
Para minimizar os riscos, a Kaspersky faz algumas recomendações:
- A utilização de proteção endpoint com registo comprovado, especialmente no combate contra ransomware
- Avalie serviços de detecção e resposta para ajudar na investigação de ataques e no fornecimento de bases especializadas para cada tipo de necessidade
- Invista em treinamentos básicos de cibersegurança para ensinar todos os colaboradores como evitar golpes comuns, a fim de reduzir a probabilidade de incidentes por falta de informação
Portanto, fique atento nesse assunto e obtenha soluções seguras para seu negócio. Dessa forma, você e seus clientes ficarão tranquilos para realizar as tarefas no dia a dia. Para conhecer mais sobre a Assine Bem, resgate seu teste grátis e tenha direito a dez documentos por mês, durante 60 dias. Esperamos por você!