No Brasil, o desemprego acomete muitas famílias. Por isso, várias pessoas têm o desejo de abrir o próprio negócio e seguem esse caminho. No entanto, esse setor é bastante competitivo e, se tudo não for feito da maneira correta, pode resultar em falência. Nos dias de hoje, aplicar soluções inovadoras, ágeis e práticas é essencial para ter sucesso.
Como vender melhor?
De acordo com dados do Mapa de Empresas, do Ministério da Economia, existem mais de 19 milhões de corporações ativas no Brasil. Para quem quer se aventurar no empreendedorismo, precisa ter em mente a necessidade de se destacar em meio à multidão. “É necessário ter um diferencial para ajudar a sociedade. Atualmente, as pessoas buscam facilidade em todas as atividades do cotidiano”, explica a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.
Uma construção cerebral deve ser considerada na hora da venda. É necessário gerar confiabilidade e relacionamento com o cliente. Há uma conexão por trás e isso envolve entender as crenças, demandas, medos e inseguranças do potencial consumidor. Ou seja, não acontece de uma hora para outra.
Os vendedores não podem ser puramente técnicos no momento de explicar determinado produto. Deve-se usar uma linguagem simples e explicar qual o valor não-físico naquela aquisição. “Não adianta mentir. O ideal é ser sincero com o público e proporcionar novidades para eles”, ressalta a especialista.
Hoje está cada vez mais fácil buscar informações. Por isso, é possível fazer uma pesquisa anterior, principalmente pelas redes sociais. Dessa forma, contar com perfis modernos, falando diretamente com seu público alvo é fundamental. Realizar promoções, oferecer benefícios e divulgar seus produtos e serviços atrairá novas pessoas. Investir em uma imagem de confiança e credibilidade é determinante.
A importância do bom atendimento
Segundo pesquisa da Qualtrics, realizada em 2021, os entrevistados são 3,5 vezes mais propensos a comprar de um estabelecimento após uma experiência positiva e 5,1 vezes a recomendarem o local. Ainda de acordo com o estudo, para 63% dos consumidores as companhias devem melhorar a escuta de feedbacks e retorná-los. Ademais, 60% comprariam mais se recebessem maior atenção.
Para a CEO do Instituto Cliente Feliz, Gisele Paula, essa prática precisa estar em primeiro lugar, pois além da qualidade do seu trabalho, o cuidado é encantador. “Não adianta fornecer o melhor produto se não tiver conexão com o cliente final, se não proporcionar algo especial”.
De acordo com Gisele, o levantamento citado corrobora com o comportamento global. “Só assim esse indivíduo provavelmente comprará mais ou se tornará um fã, indicando a marca para outras pessoas”, afirma. Porém, ela alerta: tais procedimentos devem estar inseridos dentro da cultura organizacional da instituição. “A missão não pode ser apenas ganhar dinheiro”, enfatiza.
Nesse contexto, surge a assinatura digital. Com ela, os documentos podem ser assinados pelo celular, tablet ou computador, a qualquer momento e localidade. Afinal, são enviados por e-mail, SMS ou WhatsApp. Ou seja, proporciona agilidade, praticidade, conforto e facilidade para quem você se relaciona.
Além disso, os arquivos são criptografados, salvos em Nuvem e possuem validade jurídica. Dessa forma, estão protegidos e podem ser acessados a qualquer momento pelas partes, mediante a uma comprovação de identidade. Ou seja, mitiga-se o risco de perda, roubo e danificação de algo importante.
Para realizar acordos com essa solução, você não precisa de deslocamento, contato físico, papel e outros materiais de escritório. Sendo assim, poupa combustível, tempo e dinheiro. Logo, trata-se de uma alternativa econômica, segura e sustentável. “Os empresários devem ter essa preocupação ao implementarem uma modernidade em seu negócio. Afinal, são diversos benefícios envolvidos nessa atitude”, destaca a gerente comercial.
Como se preparar para a automação
Conforme pesquisa da DigiCert, cerca de dois terços das organizações estão preocupadas com quanto tempo gastam gerenciando certificados e cerca de metade frequentemente descobrem problemas. Dessa forma, torna-se cada vez mais essencial um controle eficiente desses elementos.
Felizmente, 91% dos entrevistados estão pelo menos discutindo a automação de processos e 70% planejam implementá-la nos próximos 12 meses. Entre as principais razões para esse movimento, estão: melhorar a segurança, conformidade, agilidade, produtividade e reduzir o tempo de inatividade e os custos.
De acordo com o relatório do Grupo de Serviços de Informação - ISG: Provider Lens Intelligent Automation - Solutions and Services, essa corrente está em expansão no Brasil. A recuperação da economia após o pico da pandemia impulsionou os executivos a aumentarem os investimentos na área de TI. No país, a automação está sendo aplicada às operações da cadeia de suprimentos e logística, bem como aos processos de conformidade fiscal.
Para ajudar nessa transformação, confira algumas dicas:
Identifique: veja em quais áreas do seu negócio você pode aplicar esse instrumento. Dessa forma, perceberá a quantidade de tempo economizado e como otimizará a atuação da sua equipe.
Corrija: assim, vários processos passarão a ser feitos de forma mais adequada, trazendo mais organização para seu escritório.
Proteja: conte com uma plataforma segura. Sendo assim, os dados de seus usuários estarão protegidos. Além de serem cruciais para suas estratégias, o vazamento dessas informações podem acarretar em duras penas por conta da Lei Geral de Proteção a Dados Pessoais - LGPD.
Monitore: tenha um sistema no qual você consiga realizar buscas e encontrar rapidamente os arquivos.
Portanto, implemente a modernidade em seu negócio, atraia os melhores profissionais do mercado, conquiste o público e se destaque. Agindo assim, você estará sempre à frente da concorrência, com clientes fiéis e colaboradores felizes. Com a digitalização avançada dos últimos anos, inovar é a chave para o sucesso. “Muita gente relaciona essas mudanças com altos custos e grandes alterações na estrutura da entidade. No entanto, não é assim na prática”, finaliza Paula.
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